Termos técnicos na lubrificação

Termos técnicos

Classe NLGI

No caso de graxas de lubrificação, a consistência é o parâmetro que indica a solidez. Conforme a norma DIN 2137, ela é medida a partir da profundidade de penetração de uma esfera normalizada. A classificação conforme NLGI (DIN 51 818) vai de muito mole (classe 000) a muito dura (classe 6). Graxas de lubrificação standard correspondem geralmente a NLGI classe 2.

Classificação NSF

Os lubrificantes compostos conforme a lista positiva de componentes, reconhecida a nível mundial, da Food and Drug Administration (FDA) americana, são sujeitos a controle pela National Sanitation Foundation e, posteriormente, divulgados com um número de registo NSF.

A classificação H1 aplica-se a lubrificantes que podem ser utilizados quando não é tecnicamente possível excluir um contacto com alimentos.

A classificação H2 aplicase aos lubrificantes que podem ser utilizados quando o contacto com alimentos está tecnicamente excluído.

DIN 51 502

O objetivo desta norma é a marcação uniforme de lubrificantes standard através de um sistema de letras de código e de símbolos gráficos simples. A marcação diz respeito, entre outras coisas, ao tipo de lubrificante, à viscosidade, à consistência e à temperatura de utilização.
Os lubrificantes especiais, por seu turno, só em parte são considerados na DIN 51502.

Ensaio de máquina de quatro esferas (Four Balls)

A máquina de quatro esferas é um dispositivo de ensaio de lubrificantes utilizados com elevadas pressões superficiais na área de fricção combinada. Conforme a norma DIN 51350, essa máquina é composta por uma esfera em movimento rotativo que desliza sobre três esferas paradas. No ensaio para verificar qual a capacidade de carga máxima do lubrificante, a esfera em movimento é sujeita a uma força de ensaio que vai sendo gradualmente aumentada até, devido ao calor de fricção, o sistema de quatro esferas ficar soldado.

Ensaio em névoa salina

O ensaio em névoa salina simula um clima salgado, conforme a DIN EN ISO 9227 NSS, sendo que as chapas revestidas ficam expostas a uma determinada névoa salina. Observa-se após quantas horas surgem vestígios de ferrugem.

Fricção da rosca

A fricção da rosca é determinada num banco de ensaios de parafusos.

Segundo a DIN EN ISO 16 047, obtém-se o coeficiente de fricção µ de uma união aparafusada ao apertar parafusos e porcas.
As dimensões da rosca, o material e o tipo da superfície  devem ser indicados.

MoX-Active

O MoX-Active (marca registada da OKS) que os lubrificantes contêm permite um alisamento das superfícies metálicas geralmente ásperas nos pontos de lubrificação, causando assim um melhoramento tribológico altamente eficaz da superfície. Os períodos iniciais de funcionamento são significativamente diminuídos e a fricção e o desgaste claramente reduzidos.

Teste Press-Fit

O teste Press-Fit fornece informações sobre o comportamento e a aderência de lubrificantes sólidos com uma pressão muito elevada e baixas veloci dades de deslize.
O coeficiente de fricção µ é medido e definido, para verificar se surge deslize aos solavan cos (efeito stick-slip).

Valor DN

O valor DN ou coeficiente de rotação é um valor de referência empírico que indica até que velocidades de rotação máximas é possível utilizar um lubrificante em um mancal de rolamento. O valor DN baseia-se, sobretudo, no diâmetro médio do rolamento (D+d) / 2, no entanto, depende grandemente do respetivo modelo de rolamento ou da estrutura do rolamento.

Viscosidade

Viscosidade designa a propriedade dos líquidos de, devido à sua fricção interna, oferecerem resistência ao escoamento. O mais importante fator de influência da viscosidade é a temperatura. O aumento da temperatura diminui a viscosidade e vice-versa. A divisão em classes de viscosidade é efetuada conforme a norma DIN 51 519. Quanto maior o número, mais viscoso é o líquido.